O título pode ser (propositadamente, confesso) dúbio. A foto que dá origem ao título refere-se à queda (que sucederá, mais dia, menos dia) da palmeira em frente ao “Leiria Plaza”, que tanto caracteriza esta zona da cidade. Mas, como dizia, acima, o titulo não é inocente e – infelizmente – o Plaza propriamente dito não estará em queda, mas também não está com certeza em tendência crescente. A merecida exceção para alguns estabelecimentos, que vão dando vida ao centro, não só os “moradores” relativamente recentes (falo dos CTT), mas também 2 empresas com as quais até tenho o gosto de trabalhar em termos de consultoria (António Lopes e Clínica São João da Talha), que muito contribuem para o movimento da superfície comercial.

Mas afinal, qual o objetivo deste artigo? Mais “bota abaixismo”? Não, de todo. Não é a minha filosofia. Simplesmente chamar a atenção para a necessidade de pensar neste tipo de investimentos/instalações a médio e longo prazo. Lembro-me perfeitamente, quando o Plaza ainda estava a ser construído, dava formação a uma turma no Centro Comercial D. Dinis e comentávamos que a vinda do Plaza significaria a “morte” do D. Dinis, tão defunto que já estava na altura.

Lembro-me também que nesse curso (de Plano de Marketing, para a ACILIS) trabalhámos um plano de revitalização precisamente do D. Dinis. O resultado? Uma espécie de incubadora de empresas, apenas de base comercial, com oferta de produtos e serviços de âmbito criativo, cultural, etc.  Realista? Em termos de conceito de negócio, tendo em conta as atuais tendências de mercado, porque não? Na prática, (muito) irrealista, dado o sistema de propriedade do centro e a falta de quorum que origina.

Enfim, resultado infeliz: nenhum dos centros está de “boa saúde”, esperemos que chegue um D. Dinis, um D. Sebastião, etc. que traga a fórmula mágica…